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Dia Internacional da Mulher Negra, Indígena e Caribenha é comemorado na Casa do Artesão em Macapá

Atualizado: 14 de ago. de 2024

Data simboliza a luta por uma sociedade mais justa e democrática para todas as mulheres negras


Foto: Divulgação

Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher Negra, Indígena e Caribenha, a Casa do Artesão, localizada em Macapá, abre suas portas nesta quinta-feira (25) às 14h, para enaltecer a luta e resistência das mulheres negras. O evento contará com a participação de movimentos políticos, sociais e grupos de artistas femininas, com o objetivo de repensar e recriar seu lugar na sociedade brasileira.


No Brasil, a data também celebra Tereza de Benguela, conhecida como “Rainha Tereza”, que viveu no século XVIII no Vale do Guaporé (MT) e liderou o Quilombo de Quariterê. Durante a programação, haverá espaço para reflexão, música, poesia, exposição e artesanato. O evento conta com o Movimento de Mulheres, Arte da Pleta, com apoio da Fundação Municipal de Cultura (Fumcult) e da Secretaria de Estado da Cultura (SECULT).


Andreia Lopes, do Coletivo Arte da Pleta e coordenadora do evento, afirma que a ação visa visibilizar a mulher negra e a luta por seus direitos.



“No dia 25 de julho, Dia Internacional da Mulher Negra, envolve toda uma trajetória de resiliência por um espaço digno. Esta ação tem a intenção de dar visibilidade a essa luta, de dar credibilidade e de fortalecer a união das mulheres”, conta Andreia Lopes.


Andreia Lopes, coordenadora do evento e representante do Coletivo Arte da Pleta /Foto: Divulgação


Origem da Data


Segundo registros da época, o local Vale do Guaporé abrigava mais de 100 pessoas, incluindo indígenas. Sua liderança se destacou pela criação de um tipo de Parlamento e um sistema de proteção para a população quilombola. Tereza foi morta após ser capturada por soldados. O Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra foi instituído no Brasil pela Lei 12.987/2014.


Por outro lado, o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha foi estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) durante o 1º Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas, realizado em Santo Domingo, República Dominicana, em 1992. Mais de 300 representantes de vários países participaram do evento para compartilhar experiências, denunciar opressões e discutir estratégias de luta e soluções contra o racismo e o machismo.


Essas datas, incluídas no calendário nacional, trazem visibilidade à luta das mulheres negras em defesa de seus direitos, combatendo a opressão de gênero, exploração e racismo.





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